segunda-feira, 9 de agosto de 2010

poesia

-Eu disse que meus amigos não iam se esquecer de mim tão fácil, e não mesmo, veja Agathita como seu amigo Neco é um fofo talentoso.

Agatha
Nas ruas de Laranjeiras,
Estão bordados seus passos,
Paralelos aos meus,
Com risadas de palhaços,
De uma peça dell'art
Ou de um simples circo com lona suja de estrada.
Nossa estrada,
Afinal, somos promessas,
Promessas são dividas,
Dividas com o mundo,
Mundo babaca, careta.
Um tal de Bohrer nos pariu,
Fomos jogados nas Laranjeiras,
De uma escada gigantesca,
Descemos rolando,
Porém gargalhando.
Ouvindo Beatles,
Tudo continua lindo como antes,
Mas falta a peça chave pra ficar perfeito,
A cerveja perdeu o gelo;
Meu cigarro triste, reclama,
Sua fumaça não cruza mais com fumaça do teu;
O parque tá vazio,
No escorrega, não existem mais cachorros-humanos,
Nem Barbies,
Nem loucos;
Os canteiros?
Esses então, nem pra sentar servem mais,
Não são mais acompanhados de quedas com pernas para o ar.
Volta logo,
Tudo precisa voltar pro lugar.
(Bruno Ibañez)

- Me faz lembrar aquela das muitas madrugadas na casa da madrinha do Mathias, em que eu,você e nossos amigos queridos ficavam em volta de uma mesa,tomando cerveja e fazendo arte, e Mari testa na lua ou lua na testa?! Escreveu essa...
A partir do momento que a palavra é proferida...
Ela passa a ser do mundo!
“a poesia não tem dono"
Marisol Albrecht
E te fez pensar como a arte pode vir de qualquer um, em qualquer momento e como ela é livre, que a arte não tem rótulos, uma criança da roça, que nunca leu um livro pode ser a arte. E digo mais, por esses rótulos ficamos todos os dias fascinados com qualquer rima que vem dentro de potes xadrez com aros pretos e a prendemos ali dentro, com a etiqueta de que aquilo é bom por que é daquele pote que é daquele jeito, mas já disse minha amiga "a poesia não tem dono".

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